Boliberliiiim!

A bola de Berlim vendida na praia é uma instituição que há muito queria homenagear. Pensava nisso hoje mesmo, enquanto o velhote me entregava 4 num saco de plástico, com os respectivos guardanapos.

De facto, uma praia sem bolas de Berlim não é a mesma coisa, e praia onde estas não sejam vendidas é como praia sem bandeira azul, tem menos procura (eu escrevi 3 vezes "praia" na mesma frase? Olha, foram 4).

Muitos vendedores oferecem pastéis de nata, mil-folhas, batatas fritas, língua da sogra, eu sei lá. Nem os oiço. Só quando abrem a gaveta da caixa e saltam de lá as ditas é que presto atenção.

Continuando com a minha compra de hoje, o sujeito, conversador como eu, lá me ia explicando como resolvia o seu problema com a diabetes. A médica mandou-o comer açúcar quando este baixasse no organismo, ao que respondeu logo "Açúcar? Com o que aqui levo? Vai mas é logo uma bolinha". Despediu-se de mim dizendo: "hoje já foram três!" Ah homem do caraças!