quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Geni

Acabadinho de chegar de um restaurante brasileiro onde sou habitué. Com um brinde adicional: hoje havia música ao vivo. Entre picanha e feijão preto, fiquei a saber que o artista estava aberto a sugestões. Não perdi tempo, e o pedido saiu mais depressa que a ideia: "Geni e o Zepelim, se faz favor".


“Geni e o Zepelim” faz parte da banda sonora da peça “A Ópera do Malandro”, composta em 1977 por Chico Buarque, numa adaptação da "Ópera dos Três Vinténs", de 1928, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, e música do compositor Kurt Weill.

A história retrata o Brasil dos anos 40, em plena II Guerra Mundial, na Lapa, antigo bairro boémio e reduto da malandragem do Rio de Janeiro. Na cena, "Geni" é cantada por um personagem homossexual, um grito à hipocrisia, ao preconceito, ao falso puritano e ao cinismo da sociedade, e surge em plena ditadura militar brasileira.

Em miúdo ouvi o LP até à exaustão, e depois assisti ao musical, quando veio ao Coliseu dos Recreios há uns anos atrás. É absolutamente fantástico, todo ele, mas esta Geni é a minha favorita.





Tomem lá uma versão alternativa. Adoro isto (... já tinha dito? Desculpem, deve ser das caipirinhas.)





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