quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O cowboy de Azeitão

Hoje, no meu jogging de final de dia, cruzei-me com um tipo montado num... cavalo.
Vai ele e diz (em cima da sela): - Boa tarde, chefe. Por acaso não vai aí ao café?
E respondo eu: - Não...
E ele (que já não está na sela): - Pode tomar aqui conta do meu cavalo, enquanto vou num instante comprar tabaco?
Enquanto olho para um lado e para o outro, à procura das câmaras do "Não há crise", já tenho as rédeas na mão ao som de um "Ele não faz mal, é mansinho".
E assim, vejo-me no meio da rua amarrado a 500 kg. de carne de equídeo, enquanto o John Wayne não sai do saloon.
Ainda passou um engraçadinho num Peugeot 205, a perguntar se queria trocar. Fiz o meu ar enrascado-mais-entendido que pude, e disse que não.
No fim, o sujeito lá apareceu, agradeceu simpático, e desapareceu no pôr do sol, como na BD.



(Tirei uma foto, para o caso de não acreditarem. Já tinha a beata ao canto da boca.)

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