quinta-feira, 31 de março de 2011

A Questão Nuclear

notícia não surpreendeu ninguém: foram detectados vestígios dos radionuclidos césio e iodo nos céus de Lisboa, presumivelmente originados na fuga de radioactividade da central de Fukushima. Não há motivo para alarme, pois as concentrações são baixas e não ameaçam a saúde pública. A conclusão é do Instituto Tecnológico Nuclear (ITN).


O PSD, no entanto, já veio desmentir esta informação, em comunicado da sede, na São Caetano à Lapa: "o Governo é o único responsável, e continua a esconder aos portugueses a triste realidade do país: primeiro foi o défice a 8,6%, depois foi o Xenon 133 nos Açores, e agora o Césio em Lisboa. Temos de acabar com isto de uma vez por todas!"



O ministro Silva Pereira, apanhado pelas câmaras das estações de TV, retirou apressadamente o capacete do seu fato anti-radiação para dizer: "é mais uma postura irresponsável do PSD. O país não precisa de ajuda externa, nem tem qualquer problema de radiação. Lançar o pânico nesta fase seria catastrófico. Agora desculpem, que não posso estar mais de 4 minutos sem isto na cabeça."






Entretanto, as estátuas de Lisboa começaram a apresentar uma cobertura arroxeada, que se concluiu tratar dos dejectos dos característicos pombos da capital. Argumento utilizado pela oposição, que refere ser esta uma consequência da radiação que paira no ar.



"Não é verdade", diz o ITN. "Os dejectos de cor roxa são típicos de alimentação rica em ferro. A contaminação por radiação dá origem a dejectos de cor azul-marinho. E brilham no escuro!"


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