O Ministro da Educação apresentava o cancelamento do seu programa sobre o Horário Zero nas escolas, considerando que era de elementar justiça repor a dignidade dos professores. A seguir, deu a palavra ao Ministro da Saúde, que anunciou um aumento de 14% nos vencimentos dos enfermeiros do SNS. Finalmente, o Secretário de Estado da Reforma Administrativa referiu estar quase pronto o seu plano de progressão nas carreiras da função pública.
Viraram-se para ele; era a sua vez de falar. Expôs então o plano de aumento do escalão máximo do IVA para 25%, bem como a extinção do escalão mínimo de 6% (tudo tinha sido previamente discutido com o Ministro das Finanças, pelo que era apenas uma questão de formalidade para que fosse aprovado).
Um olhar de pânico varreu a sala, e todos se viraram para a cabeceira. O chefe do governo agarrou no comando do ar condicionado, premiu o "OFF" e atirou-lhe um berro: "Porra, homem, você não ouviu o que eu disse na abertura dos trabalhos?" Atrapalhado, respondeu a medo: "Sr. Primeiro-Ministro, cheguei agora...". "Ah, bom", respondeu Passos Coelho. "É que temos de desligar o sistema de climatização antes de debater as medidas impopulares do Governo. Por causa das escutas...".
A discussão sobre o IVA durou mais duas horas. Quando saíram da sala, cada membro do Executivo perdera em média 1,5 Kg. Um ainda debafou "Temos de passar a fazer isto à noite. É mais fresco...".
A notícia aqui.
A discussão sobre o IVA durou mais duas horas. Quando saíram da sala, cada membro do Executivo perdera em média 1,5 Kg. Um ainda debafou "Temos de passar a fazer isto à noite. É mais fresco...".
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